"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


sábado, 12 de novembro de 2011

O Mistério

Desde criança que gosto de ler, de manusear livros e de não me desfazer deles. De uma grande parte, guardo na memória a ideia fundamental do texto e até uma ou outra frase.

Devia ter uns 17 ou 18 anos quando, numa das minhas idas à Feira do Livro de Lisboa, encontrei um livro cujo título (“Rumo à Felicidade”) me chamou a atenção. Dei uma vista de olhos pela introdução e o índice, li a síntese curricular do autor (Pd. Fulton Sheen), de quem nunca tinha ouvido falar, e comprei o livro.

Já o reli algumas vezes, em tempos e estados de alma diferentes, mas, desde a primeira leitura, há uma frase que nunca esqueci:
“O grande mistério não é a razão porque amamos,
mas porque somos amados.”

Tem tudo a ver com relacionamentos e para mim, que gosto de dar, mas fico constrangida quando recebo, é perfeitamente percebível. Não que me subestime, mas porque tenho receio de não ser suficiente… e sim, amo, há casos em que amo mesmo muito.
Também não fico obnubilada quanto ao temperamento dos que, supostamente, gostam de mim, mas tenho sempre presente uma íntima gratidão.

Porém, o mais importante é quando isto tem a ver com O divino. Não há como dissimular a diferença entre mim e Ele ou omitir a pergunta: Porque será que Deus me ama?
Aí está algo a que a Bíblia não responde. Não faz mal, afinal de contas, Ele é amor!
E, mesmo não conseguindo entender porque é que Deus insiste em me amar, à medida que mais me relaciono com Ele, mais o meu próprio amor aumenta e se fortalece. Então, isso faz-me saber não o porquê, mas para quê!

Considerações Bíblicas sobre o Amor - I João 4:7-21


“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.


Nisto se manifestou o amor de Deus em nós, em haver Deus enviado o seu Filho unigénito ao mundo, para vivermos por meio d’Ele. Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou, e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.

Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.

Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado. Nisto conhecemos que permanecemos n’Ele, e Ele em nós, em que nos deu do seu Espírito. E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.

Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus.

E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que no dia do juízo mantenhamos confiança; pois, segundo Ele é, também nós somos neste mundo.

No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.

Nós O amamos porque Ele nos amou primeiro.

Se alguém disser: ‘amo a Deus’, e odiar a seu irmão, é mentiroso. Pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.

Ora, temos da parte d’Ele este mandamento: que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão.

Obrigada pelo vosso carinho; eu também vos amo!

2 comentários:

Viviana disse...

Querida Mimi

Lindo e interessante, este seu texto.

Vou levar esta frase:

“O grande mistério não é a razão porque amamos,
mas porque somos amados.”

Na verdade não dá para entender tão grande e tão sublime amor!

Que abençoadas somos!

Agradeço, agradeço, agradeço...

O meu abraço carinhoso e o desejo de uma semana abençoada
vivian

Maria disse...

Obrigada pela visita e os últimos comentários.

Dá-me muito prazer partilhar o fruto da minha experiência e estudos.

Um abraço e shalom!