"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


sábado, 26 de maio de 2012

A Grande Comissão

Jesus, pouco antes de ascender ao Lar, deixou aos seus a herança espiritual da salvação, mas também a incumbência de divulgar o Evangelho para crescimento da Igreja – a Grande Comissão (Mateus 28:19-20):

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.”

Pode dizer-se que ela nos incita a fazer evangelização e missões, contendo em si própria todos os condimentos necessários para um trabalho bem sucedido.

Se olharmos para Actos 1:8 como parte integrante da Grande Comissão, encontramos esta definição:

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.”


São as duas faces da mesma moeda, ir para fora e ir cá dentro, o valor é igual.
Ou seja, podemos fazer discípulos nas nossas localidades, nos nossos distritos e países, e em qualquer outro lugar do mundo onde Deus nos mandar.

Transmitir a alegre mensagem da vida eterna, nos meios e com os métodos que temos ao nosso dispor, é o legado que Cristo deixou a todos os crentes.
Não estou a ser original, nada do que digo é novo, nada mesmo, mas a verdade é que normalmente as oportunidades passam-nos ao lado; e, muitas vezes, esquecemos que à distância de um aperto de mão temos colegas, amigos, família, vizinhos… e, não praticamos o “ir” cá dentro.

Depois, Deus capacita alguns com dom e chamada porque a vida missionária pede uma responsabilidade acrescida: completa dependência, preparação, disponibilidade, reconhecimento da obra e abnegação.
Gosto de pensar (conhecer e orar) nos bravos homens e mulheres que, sem olhar a meios, aceitam o desafio de ir para fora porque, quando Deus coloca no coração o desafio da vida missionária, com certeza há um trabalho muito sério para fazer e não uma fantasia paradisíaca.

Nos nossos dias vive-se uma deficiência de vocações, há cada vez menos missionários e muito mais “profissionais” de missões - apetece-me chamar outro nome que também começa por “p”.
Isto quer dizer que, alguns saem dos seus países e, simplesmente, se deslocam para outros onde há conhecimento do Evangelho, igrejas e crentes preparados. Na verdade esses imigrantes, mais não fazem que os outros membros das igrejas locais, tomando parte nas tarefas da comunidade cristã onde se inserem; a diferença é que são assalariados pelas organizações de origem de forma a não terem qualquer carência, têm um bom carro e casa confortável, condições especiais de estabilidade familiar e não precisam de ter outro trabalho.
Entretanto, estima-se que 27% da população mundial ainda não teve qualquer contacto com o Evangelho.

Que o imensurável amor de Deus nos motive a trabalhar com alegria para responder activa e eficazmente à Grande Comissão, uns para ir para fora, outros para ir cá dentro.

3 comentários:

Viviana disse...

Querida Mimi

Que bom e interessante texto, partilhou aqui connosco, amiga.

Penso da mesma forma.

Quanto eu admiro os que, conscientes da urgência do testemunho da Mensagem do amor de Deus, se disponibilizam, muitas vezes com dificuldades pela frente...a dar cumprimento á grande comissão que o nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo, nos deixou.

Que cada um de nós, no lugsar onde estiver...possa ser sempre uma testemunha fiel do Senhor.

Um grande abraço e o desejo de uma boa semana
Viviana

Anónimo disse...

Mimi, eu acredito piamente no "Chamado" de Deus para alguns, mas sinceramente noto que alguns não são chamados. Sei que Deus está vendo e Ele vai cobrar de quem usa seu Nome em vão. Vamos orar e pedir a Deus misericórdia. E nos comprometer mais com Ele.
beijos
Marisa Braig

Maria disse...

Obrigada amigas.
Há um grande trabalho a realizar; façamos também a nossa parte.