"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


sábado, 30 de junho de 2012

Oração

“Cheguemo-nos, pois, confiadamente, ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.” – Hebreus 4:16

(carregue no canto inferior direito para ampliar)

Ámen!

sábado, 23 de junho de 2012

A Pureza da Oração

Minha neta Sara aos 10 meses
Eu gosto de ouvir as crianças orar!

Infelizmente, excepção feita nos acampamentos das idades respectivas e, algumas vezes, na classe etária da Escola Bíblica Dominical, não existe o hábito de pedir aos pequenitos para orarem nos cultos.
Porém, se os ouvíssemos, tínhamos muito a aprender relativamente à pureza da oração, podíamos fomentar neles o prazer de comunicar com Deus e evitávamos um futuro ainda mais decadente neste ministério.

As crianças essencialmente agradecem. Ele é o sol, os amigos, o pai, a mãe (e vão abrindo o rol da família), a comida, a natureza, os brinquedos, o cão (coisa praticamente impensável a um adulto) e os amigos e...
Embora menos, também pedem, para irem ao parque, para terem aquele brinquedo preferido, etc.

“Bem-aventurados são os puros de coração, porque verão a Deus.” – Mateus 5:8

Reparem que, quando ensinamos os meninos a orar, dizemos palavras simples e antecedemos sempre com: “Obrigado…”, mas julgo que não é para aprenderem, é porque os achamos incapazes de perceber ou conseguir mais que isso.
Por isso, quando somos nós a orar, ficamos no alto das nossas faculdades extraordinárias a rebuscar palavras despropositadas, a exibir conhecimentos bíblicos, a mandar recados e a elaborar espiritualidade, contaminando-nos com estilos e perdendo a essência.
Oração deve ser propósito e ter objectivo, verdade e pureza.

Quando os meus filhos eram pequenos, a Débora, algumas vezes disse na oração: “obrigada pelo xi-xi e pelo cocó”. Claro que eu e o meu filho (mais velho 4 anos) achávamos graça, mas logo expliquei ao Marcos que não devíamos valorizar e tínhamos que agir com naturalidade, até porque, na verdade, ela tinha problemas de obstipação.
E então, porque é que ficamos a corrigir, a interromper ou a evitar certas expressões, sem necessidade? Primeiro, Deus entende; depois, naturalmente, com a idade as crianças alteram os termos; espero que não a forma.

Meus netos - Samuel a orar
Há 2 anos, na primeira refeição de um acampamento familiar (onde estão mais adultos que crianças), o responsável pediu um voluntário para orar. O meu neto Samuel, na altura com 4 anos, levantou o dedo... (foi bom porque a partir daí outras crianças tiveram iniciativa igual).
Então, ele ficou de pé em cima do banco, olhou para nós e disse: “Vá, todos fechem os olhos” e, ainda no sussurro provocado pelo aviso inesperado, começou a agradecer a sopa e o comer, o Jesus, as histórias do Jesus e a pedir para as pessoas e os meninos se portarem bem e a bola estar boa para poder jogar e que gostava de tocar bateria… “em nome do Jesus. Amém!”

Eu gosto de ouvir as crianças orar!

“Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há-de permanecer no seu lugar santo? O que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura enganosamente.” – Salmos 24:3-4

domingo, 17 de junho de 2012

Doce Provocação

Podia estar a falar duma sobremesa irrecusável; ou talvez de outra coisa qualquer, desde que não fosse fácil resistir à sua atracção.
Podia, mas não…, estou mesmo a falar da acção do Tentador. A sua astúcia é de tal forma que, sendo maléfica, ao contrário de afastar, atrai; em vez de assustar, seduz; e não, não é amarga, é doce.

A Bíblia diz pouco sobre Satanás, mas fala muito sobre a sua actividade.
Vamos tomar por base o que ele fez logo após a criação (Génesis 3), lembrando que, até hoje, ainda utiliza as mesmas armas:

1º Estádio – o Tentador tem a argumentação de um ser INGÉNUO, não afirma, pergunta, aguça a curiosidade (v. 1);
Resultado – Eva, ao repetir as palavras do Criador, teve tempo para ponderar na limitação que Deus lhes impusera (vs. 2-3).

2º Estádio – o Tentador é SAGAZ, mestre em lançar a confusão, joga a cartada da dúvida e depois pausa, para dar tempo ao interlocutor de digerir a situação (v. 4);
Resultado – podemos imaginar que Eva se sentiu incrédula porque, ou a bondade de Deus era restritiva e oferecia morte, ou escondia algum segredo.

3º Estádio – o Tentador é SUBTIL, vai ao ponto fraco do indivíduo através da sedução à obtenção de algo bom que lhe está a ser negado (v. 5);
Resultado – a insinuação acerca do fruto foi directa ao apetite (agradável aos olhos) e à vaidade (dá entendimento) de Eva e ela desobedeceu (v. 6).

Depois da queda de Adão e Eva, todos herdámos a propensão para o pecado, mas isto não quer dizer que o devemos praticar.
Da mesma forma que há características que são transmitidas congenitamente, mas só se desenvolvem por acção directa, assim é com o pecado.


Quando pensamos nos limites que Deus nos coloca e questionamos a bondade e a justiça d’Aquele que nos criou, quando o nosso apetite e vaidade nos levam a dar passos em falso, o fim é desobediência - pecado!



A doce provocação é falaciosa e traz distúrbios que, não sendo reparados pelo sangue de Cristo, levam à morte. Afinal, o doce, amarga e, a verdade do Tentador, é a destruição.
Por isso:

“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.” – I Pedro 5: 8

domingo, 10 de junho de 2012

O Dia do Meu País



Luís Vaz de Camões, génio da língua portuguesa e símbolo da Nação, presumivelmente, terá morrido a 10 de Junho de 1580. Por esse motivo esta foi a data escolhida pela República Portuguesa para as comemorações que, ao longo do tempo, têm tido diferentes designações:

Dia de Camões (desde 1911) como feriado municipal de Lisboa;
Dia de Portugal (desde 1924) durante a Primeira República, como festa nacional, mas sem descanso;
Dia de Camões e de Portugal (desde 1933) passando a ser festejado a nível nacional e da Raça (desde 1944) no decorrer do Estado Novo;
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, após o 25 de Abril (a partir de 1978).

Para mim todos estes nomes fazem sentido. Eu amo o meu País!

Entre os diferentes motivos que me orgulham pelo facto de ser portuguesa, estão incluídos os nomes de uma quantidade de grandes homens de Deus, verdadeiros heróis que não ficaram na história, mas que ousaram divulgar o Evangelho para que o povo do nosso país, o meu país, tivesse o privilégio de conhecer a graça de Cristo.
Agradeço a Deus por cada um desses servos fiéis e rogo-Lhe que a minha Pátria querida seja conquistada pelo Seu infinito amor.

 

sábado, 2 de junho de 2012

Dia Mundial da Criança


Desde 1950 que o primeiro dia de Junho é comemorado como o
“Dia Mundial da Criança”
Os nossos meninos merecem porque, apesar de todo o trabalho desenvolvido, discursos e boas vontades, ainda há muitas crianças

que sofrem as perversões dos adultos, e muitos que não gozam dos direitos básicos, e muitos a quem é negado o conhecimento do Evangelho.


“Jesus, porém, disse: Deixai os meninos,
e não os estorveis de vir a mim;
porque dos tais é o reino dos céus.” - Mateus 19:14

Há anos atrás, propus-me um trabalho de três meses para reactivar na minha igreja a classe dos 3, 4 e 5 anos. Esta não é a faixa etária com que gosto de trabalhar, mas havia uma lacuna que precisava ser colmatada e que, uma vez implementada, podia ser continuada por outros.

É a pensar nas crianças de hoje e recordando os meus pequenos alunos (Joel Alberto, Filomena, Samuel, Mafalda, João Pedro, Glória, Francilda, Feliciana, Jónatas, Patenciana, João David, Divino, Rabona, Telma, Benedita e Hedera) que agora têm entre os 15 e os 18 anos que me lembrei de trazer aqui o guião de uma das várias lições que elaborei naquela altura.

UM ESPELHO DO AMOR DE DEUS

Material: Espelho grande, canetas e folhas com trabalho para a classe e para casa.

Explicar: Todos os dias as pessoas olham para o espelho, para ver se estão bonitas.
O espelho mostra como nós estamos: tristes, alegres, penteados, sujos… Vamos fazer algumas caretas para o espelho imitar (mostrar o espelho e pedir às crianças que façam caretas para confirmarem a imitação); isto é um espelho a sério, mas nós também podemos ser espelho, sabiam? Vamos ver, vão fazer de conta que são espelhos e imitam tudo o que eu fizer (fazer com que repitam todos os gestos).
Quando os meninos fazem a vontade de Deus, são espelhos que mostram aos outros que Deus é bom e ama as pessoas. Deus ama os meninos e quer que também O amem e sejam bons uns para os outros. Quando pensam e fazem coisas bonitas, estão a fazer a vontade de Deus e são o Seu espelho.
Todos vocês podem ser espelhos do amor de Deus.

Perguntar: Quem quer ser um espelho de Deus? O que é preciso fazer para ser espelho de Deus?

Cantar: “Deus vê o que fazes...”

Trabalho: Ensinar o texto áureo
“Sede imitadores de Deus, como filhos amados” – Efésios 5:1
Fazer com que as crianças, 2 a 2, se imitem como espelho.



Distribuir as folhas com desenhos de várias situações;
sugerir que cada um risque (X) os desenhos que não mostram ser um espelho do amor de Deus e depois pintem os que o são.






Cantar: “Deus vê o que fazes...” e “Deus é amor…”

Lembrar: Deus vê todas as coisas e fica muito contente quando os meninos fazem coisas que mostram que Deus é amor. Vamos pensar em coisas que são da vontade de Deus (tratar bem os amigos, dizer palavras bonitas, comer bem, não tratar mal os manos, obedecer aos pais, ser alegre, aprender histórias da Bíblia e orar).

Orar: Levar as crianças a repetir as palavras da oração.

Para casa: Versículo para aprenderem e trabalho para trazerem na aula seguinte.


(Para ampliar, clique sobre as imagens)