Liberdade é um
desejo comum a todo o ser humano!A vida está recheada de pessoas, povos e acontecimentos que reclamam liberdade; isso é evidente nas relações familiares repressivas, no racismo, na perseguição religiosa, na escravatura, nas ditaduras…
e continua assim porque, o nosso pequeno mundo, é grande em desigualdades e arrogância de poder.
Neste momento, milhares de pessoas estão a ser vítimas de dominação.
Depois, há uma interpretação muito perigosa que conduz ao uso abusivo da liberdade.
Na verdade, são segmentos que se auto-aprisionam, sendo secundados por políticas liberais de comportamento. Estou a falar de homossexualidade e as vicissitudes associadas, drogas e toxicodependência, alcoolismo, etc... Tudo em nome da liberdade de pensamento e/ou de conduta.
Há 40 anos Portugal viveu tempos muito intensos de rumo à liberdade. Ainda hoje recordo com emoção o “25 de Abril” - “Dia da Liberdade” - “Revolução dos Cravos”.
Eu amei e, até hoje, alegro-me com essa victória do povo português. Foram tempos de aprendizagem, de confiança e de avanço.
Não estou desiludida, nem queria voltar atrás, o objectivo foi cumprido… Foi lindo!
Porém, o 25 de Abril trouxe-nos uma liberdade que jamais se poderá igualar à que nos é apresentada na Palavra de Deus.
É interessante analisarmos como a liberdade do mundo tem riscos que proporcionam a possibilidade de se fazer praticamente tudo, mas a liberdade espiritual tem limites e leva-nos a procurar o que é santo e agradável a Deus, livrando-nos do pecado.
“Porque vós, irmãos, fostes
chamados à liberdade.
Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne,
mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” – Gálatas 5:13
Sem Cristo, o homem é dominado pela ilusão de que a satisfação pessoal é sinónimo de liberdade. Em vez de uma vida livre do pecado, vemos que a liberdade passou a ser libertinagem, mas o filho de Deus carrega consigo o peso da liberdade, não desliza nas suas facilidades.
A perspectiva do mundo está a entrar as nossas igrejas e vai confundindo, justificando e alterando o conceito do que é, ou não, pecado. No entanto, essa consciência não é guiada pelo Espírito e essa liberdade distancia-se dos planos de Deus.
“Porque a graça salvadora de Deus
se há manifestado a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade
e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e
piamente.” – Tito 2:11-12
Só a liberdade que Cristo conquistou para nós é garantia de vida abundante; e, quando dedicamos tudo que somos e temos Àquele que nos dá essa garantia, verdadeiramente somos livres.
“Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente
sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
João 8:31b-32