"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


domingo, 29 de junho de 2014

Uma Carta Especial

Deixem-me dizer o quanto eu gosto de cartas, sim, daquelas que, infelizmente, já não se escrevem.

Eu sei que nem toda a gente tem esta paixão, até sei que muitos nunca escreveram uma carta a sério porque os modernos meios de comunicação escrita são rápidos e despersonalizados, não levam a nossa caligrafia e são inundados com frases e ideias feitas.



Durante a maior parte da minha vida escrevi imensas cartas… que prazer! Confesso que eram “obras de arte”, sempre muito longas, muitas coisas ditas, outras tantas nas entrelinhas, sublinhados, alguma poesia, dobragens especiais, flores secas, pequenos desenhos. Ai que saudade!


No meu arquivo guardo imensas cartas que recebi, mas destrui as principais que ainda hoje queria ter… coisas de mim!

Tudo isto porque hoje vou falar de uma carta especial.

A primeira identificação, sabemos que vem no envelope; ali está o Remetente e o Destinatário. Esta carta é de Deus e vai dirigida aos homens perdidos.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigénito, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3:16

Posto isto, vamos abrir o envelope:
Local de Envio – Habitação de Deus
“O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens. Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra.” – Salmo 33:13-14
Data – Hoje é o dia
“Digo-lhes que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação!” – II Coríntios 6:2b
Mensagem – Testemunho dos crentes
“Vocês mesmos são a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos. Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos.” – II Coríntios 3:2-3

Grande responsabilidade..., mais do que falar do Evangelho, temos de viver o Evangelho.
Nós somos o conteúdo, a mensagem, a carta viva de Deus para os homens. Aí está a importância do testemunho cristão. Pois que, cada um de nós, os que já recebemos a graça da salvação, sejamos dignos de nos apresentar aos outros como a mensagem da carta de Deus, não tendo de que nos envergonhar.

sábado, 21 de junho de 2014

Verão

Agora que o Verão chegou novamente, lembrei-me como a nossa vida também se divide em estações. A bem dizer, se a fasquia for de 20 anos por etapa, eu estou no começo do Inverno.

 
Mas,  hoje, celebramos o Verão!
Ele traz: dias mais longos, árvores carregadas de folhas verdes e frutos, temperaturas elevadas e muita cor.
E, apesar da nossa preferência se alterar com a idade (eu já não anseio o Verão como antigamente), é difícil imaginar que ele não existisse.
Foi Deus, criador e soberano, que fez o tempo e as estações.

“Estabeleceste todos os limites da terra; verão e inverno Tu os formaste.” – Salmo 74:17
“Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão.” – Génesis 8:22

Isto significa que Deus controla a temperatura do mundo, o clima e o meio-ambiente.
Por vezes, somos levados a pensar que o homem controla o destino do planeta e, na verdade, os seres humanos cometem atrocidades, mas Deus avisou que nos protegerá.
Antes que o ímpio estenda a suas mãos para a maldade, o Senhor manifestará a Sua providência, livrando os seus filhos... Se confiarmos em Deus não seremos abalados de forma nenhuma.

Nunca terão fome, nem sede, nem o calor, nem o sol os afligirá; porque O que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas.” – Isaías 49:10


Então, confiemos no Senhor, o Sol não nos molestará, podemos receber a alegria, as férias, os frutos, tudo... É Verão, louvemos ao Senhor!




Coisas do Verão
 
Um dia de sol
Ir à praia no verão
Sair pra dançar
Deitar no sofá
Assistir um bom filme
Ver crianças a brincar
Passear no jardim
Sentir o perfume das flores
Pisar a areia
Ver a natureza
Admirar a lua e o céu estrelado
Sorrir do nada
Contar uma piada
Rever um grande amor
Amar sempre alguém
Olhar uma paisagem e dizer
“Como Deus é Grande!”
 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A Medicina e a Bíblia

“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.
Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades.”  – Salmo 103:2-3
 
A Palavra de Deus mostra-nos que, desde os primórdios, houve práticas de medicina e medicamentosas.


Jacó foi embalsamado por médicos (Génesis 50:1-3); Lucas é o único médico bíblico conhecido pelo nome, também designado como médico amado (Colossenses 4:14); Marcos fala de uma mulher que durante doze anos padeceu de uma hemorragia e que foi consultada por vários médicos (Marcos 5:25-29); e diversas outras passagens falam de médicos.
 
 
 
Certamente, foi a experimentação que levou os médicos a usarem produtos da Natureza e outros meios relatados nas Escrituras para tratarem enfermidades.
Por exemplo, o óleo (bálsamo) obtido de algumas plantas aplicado em feridas, tinha efeitos antissépticos e analgésicos (Isaías 1:6; Jeremias 8:22; 46:11; 51:8); também havia o uso de folhas para fins curativos (Ezequiel 47:12); faziam-se cataplasmas, na circunstância, com figos (II Reis 20:7; Isaías 38:21); o vinho era desinfectante e analgésico para feridas abertas (Lucas 10:34; Mateus 27:34); assim como o seu consumo moderado era recomendado como estimulante e, também, no tratamento de distúrbios gástricos (Provérbios 31:6; I Timóteo 5:23); talas e ligaduras eram usadas para traumatismos ósseos (Ezequiel 30:21).
 
Mas, além da existência do exercício médico e da utilização de meios curativos, também encontramos na Palavra de Deus princípios de higiene que resultavam em benefícios para a saúde.
Assim, foi exigido que os dejectos humanos fossem depositados em buracos feitos na terra e depois tapados (Deuteronómio 23:9-14), prevenindo as diarreias e as febres infecciosas; foram dadas leis sobre os animais comestíveis (eram proibidos os mais sujeitos a infecções parasitárias) e a contaminação dos alimentos e da água (Levítico 11); a prática sexual foi, também, objecto de regras devido à sua influência no sentido espiritual, físico (doenças sexualmente transmissíveis) e mental (Levítico 18); períodos de isolamento, ou recato, foram ditados para quem tivesse, ou se suspeitasse ter, uma doença contagiosa ou estivesse impuro (Levítico 13:1-59; 14:38, 46; Números 19).
 
E, curiosamente, podemos ver que Deus revela a conexão que existe entre as condições patológicas do corpo e o estado emocional do individuo (Provérbios 17:22), revelando que as emoções más são prejudiciais, enquanto as emoções boas promovem o bem-estar (Gálatas 5:19-23).
 
O Senhor nosso Deus é o Médico dos médicos!
 
“E servireis ao Senhor vosso Deus, e Ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades.” Êxodo 23:25

domingo, 8 de junho de 2014

Raboni

“Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, disse-lhe em hebraico: Raboni! - que quer dizer, Mestre.”
João 20:16

(Este versículo faz parte do diálogo de Jesus com Maria Madalena na madrugada da ressurreição)
Raboni é uma palavra aramaica que quer dizer a mesma coisa Rabi em hebraico – “mestre”. É um título respeitoso dado aos doutores da lei, derivado da raiz Rav que, no hebraico bíblico, significa “grande em conhecimento”.

“Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” – João 3:2

(Este versículo narra o dizer de um príncipe dos judeus, Nicodemos)
No grego, o vocábulo vem do termo didaskalos que quer dizer “professor”, “mestre” ou “o que transmite conhecimento”.


Na formação judaica de um Rabi, havia um processo, que ainda hoje (talvez com pequenas alterações) a comunidade israelita privilegia:
Dos 6 aos 12 anos os rapazes eram ensinados a decorar o Pentateuco (cinco livros da lei), após o que eram avaliados pelos doutores da lei;
depois se ficassem aprovados, teriam de estudar e decorar os restantes textos históricos e os dos profetas, sendo novamente avaliados por um Rabi aos 18 anos;
os aprovados, por questões práticas e de amadurecimento, ficavam com o Rabi até os 30 anos;
depois, eram autónomos e começavam a ensinar.
Na altura, os Rabis eram reverenciados, seguidos e recebidos. Para os ricos e principais da sociedade era uma honra ouvir e alimentar os Rabis e os seus discípulos.

Mas Jesus, além da aprendizagem que fez das Escrituras, era o Filho de Deus e tinha um ensino novo. Ele comia com os pobres e os pecadores. Ele juntava-se à multidão. Ele não rejeitava pobres, mulheres ou crianças. Ele anunciava a esperança e o amor.
Jesus foi um Rabi diferente, Ele é ainda e sempre o nosso Mestre.

domingo, 1 de junho de 2014