"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


sábado, 24 de setembro de 2011

Comunidade Linguística

Muito se tem falado do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Para mim, há coisas com que concordo e outras que nem por isso, enfim, também não é coisa que me apeteça muito… provavelmente, continuarei a escrever como aprendi. Não sei!

De qualquer forma, quando pensei neste tema, não queria discutir, nem divagar, sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas sim sobre o Acordo da Linguagem Divina. Ou seja, aquele que é eterno e imutável, que faz parte da aliança de Deus com o seu povo, seja qual for o país onde vive ou a língua que fala.

Então, podemos ficar descansados porque as alterações feitas à ortografia do português não interferem no espírito da Palavra de Deus!

O mesmo não digo acerca das imensas versões da Bíblia Sagrada que, em alguns casos, até retiram sentido, desvirtuam e alteram o texto bíblico.
Dos 7238 idiomas que existem, pouco mais de 390 têm a Bíblia traduzida na íntegra e mais de 4200 não possuem sequer um versículo da Palavra de Deus. Não obstante, só entre os evangélicos há, além das tradicionais (corrigida e actualizada), as mais diversas versões (linguagem de hoje, português corrente, revista, contemporânea, etc.), o que, inclusivamente, propicia o desvio ao conteúdo, já que se tornou “moderno” analisar as diferentes versões e discutir o vocábulo que “soa” melhor em vez de se estudar o texto e a sua aplicação.

Pergaminhos do Mar Morto, com cerca de 2000 anos
Então, só a título de exemplo, vamos observar alguns itens do

Acordo da Linguagem Divina

Apocalipse 1:8 – “Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.”

II Timóteo 3:16 – “Toda a Escritura é divinamente inspirada por Deus, e útil para o ensino, para repreensão, para correcção, para a educação na justiça.”

Provérbios 30:5-6 – “Toda a Palavra de Deus é pura; Ele é escudo para os que n’Ele confiam. Nada acrescentes às Suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.”

Mateus 5:18 – “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um iota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo se cumpra.”

Mateus 5:37 – “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; Não, não. O que disto passar, vem do maligno.”

Salmo 119:160 – “As Tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos Teus justos juízos dura para sempre.”

Salmo 34:13 – “Refreia a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente.”

Tito 2:7-8 – “Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras; no ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito.”

Mateus 6:7 – “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.”

Isaías 40:7-8 – “Seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.”
 
Manuscrito Bíblico, com mais de 1.600 anos
“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.” – Provérbios 3:5

domingo, 18 de setembro de 2011

As Lições do Feijão

Há histórias que se repetem e, vá lá saber-se porquê, ainda assim, deixam-nos sempre expectantes e encantados.
Com os meus filhos, com os alunos da Escola Bíblica Dominical ou dos acampamentos e, agora, com os meus netos, o feijão tem sido um bom aliado.



Tudo começa com os tradicionais copos de plástico, um pouco de algodão humedecido e, obviamente, o feijão, desempenhando o seu papel de semente.



Na verdade, a semente é um grão seco, sem vida, cujo principal objectivo é renascer. Por isso, o melhor que se lhe pode fazer é sepultá-la.




Assim é com o homem, para que se dê o NOVO NASCIMENTO.
O apóstolo Paulo diz em Efésios 2:1 – “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados...” ou seja, só através de Cristo, nosso fundamento, podemos renascer.




Assim se inicia a germinação. E, para que corra bem, é essencial a contribuição de factores próprios da semente e de factores do meio ambiente.
Depois, é só ficar atento, para ver o feijão/semente a desenvolver-se.





Digamos que esta é a INFÂNCIA ESPIRITUAL, quando o homem necessita de potenciar factores pessoais (vontade, transformação e amadurecimento) como vemos em II Coríntios 5:17 – “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” e, também, ter agentes envolventes de ajuda (tempo, relacionamento e oração prestados pela igreja) conforme conselho de Paulo em I Tessalonicenses 5:11 – “Exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros…”
 
 
Depois, já temos um feijoeiro e é bom vê-lo crescer, mas o copo torna-se pequeno e o algodão insuficiente para o suster e alimentar. É tempo de lhe oferecer condições apropriadas ao crescimento.



O normal e desejável, é que os ADULTOS EM CRISTO sintam necessidade espiritual de mudança alimentar e de desenvolvimento. Paulo, de si próprio disse em I Coríntios 13:11 – “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”

Entretanto, ao que tudo indica, o feijoeiro fica bem instalado e bem alimentado. Mas…
Desta vez tirei uma nova lição. Um dos pés de feijão da neta tinha um crescimento lento e, certo dia, reparei que estava a vergar-se, sem força. Então, coloquei um pauzinho para o amparar.


No percurso da vida espiritual, há CRENTES QUE ADOECEM. Na verdade, nem todos temos o mesmo crescimento e, até mesmo os aparentemente mais fortes, podem enfraquecer na fé e questionar os princípios.
Muitas vezes isso acontece porque nos achamos auto-suficientes e descuidamos o aviso de I Coríntios 10:12 – “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.”; mas também, devido à atitude dos outros crentes, como diz em Romanos 14: 10 – “Tu, porque julgas a teu irmão? E tu, porque desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.”

Porém, o importante é que haja restauração. É necessário receber cura divina e, nessa altura, é muito importante o cuidado dos irmãos. Diz em Romanos 14:1 – “Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos.”

Ora, o nosso pé de feijão conseguiu vingar e, dias mais tarde, até já estava à altura dos outros!

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro

Há episódios que ficam de tal forma impressos na história e nas vidas que, quando se fala da data, logo a nossa memória voa para o acontecimento, como se anteriormente o dia não estivesse calendarizado e não continue a repetir-se todos os anos.
Depois, a televisão tem esta facilidade de nos mostrar os acontecimentos em simultâneo com o momento, dando-nos a sensação de presença física.

Nunca antes tinha visto uma coisa assim e, por ignorância ou por ingenuidade, no imediato, não me passou pela cabeça que estava a assistir, em directo, a uma devastadora acção da maldade do homem.
Por isso, quanto ao primeiro avião, pensei ter existido um inesperado e incontrolável erro humano ou técnico e, quando vi a segunda torre a ser invadida pelo segundo avião, suspeitei que isso acontecera devido à falta de visibilidade provocada pelo fumo que se propagava no ar.
As imagens e notícias seguintes foram tremendas e sufocantes. Um verdadeiro horror que ainda hoje me agonia! Para mim, se é possível haver imagens piores que outras, são as dos corpos abandonados no ar, de pessoas que se evadiram pelas janelas para “fugirem” ao sofrimento e à morte ou por, irracionalmente, não aguentarem o pânico.

Dez anos depois, não há como esquecer!

O 11 de Setembro de 2001 foi a primeira data marcante do século XXI. Em tese, o atentado tomou o rótulo de Fundamentalismo Religioso. Mas é mentira, aquilo foi terrorismo!
Fundamentalistas são os crentes no Deus Altíssimo, quando obedecem aos princípios da Sua Palavra. E nela, podemos constatar que serão:

“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” – Mateus 5: 9

Nós sabemos que esta bem-aventurança não contém uma promessa para os que são pacíficos nem para os que desejam a paz, mas para os fundamentalistas, os que a fomentam. Pacificadores, são aqueles que estão em paz com Deus e se esforçam por promover a paz entre os homens. São esses que têm a felicidade de ser identificados com o Pai e recebem a honra de ser chamados de seus filhos.
Os fundamentalistas andam em novidade de vida e produzem o fruto do Espírito.


“Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito
contra a carne; e estes opõem-se um ao outro,
para que não façais o que quereis.
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.” – Gálatas 5: 17-26

Shalom!

domingo, 4 de setembro de 2011

Cantai ao Senhor

Actualmente, a um determinado período do culto dedicado ao canto, chama-se “tempo de louvor” e às pessoas que assumem a direcção dos cânticos “grupo de louvor”.
Para mim está bem assim, desde que se entenda que faz parte do todo; porque, louvor deve ser uma atitude presente durante todo o acto de culto e não exclusiva ao canto.

Então, genericamente:

Quem deve cantar? – Crentes
“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz… Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração.” - Efésios 5: 8, 19

Onde e Quando? – Perante Deus e em todo o tempo, circunstância e lugar
“Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante d’Ele com canto.” - Salmo 100: 2
“Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra, vós, os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele, vós ilhas, e os vossos habitantes.” - Isaías 42:10

Como? – Com inteligência e reverência
“Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” - Coríntios 14: 15

Quando ainda não havia esta moda, que não descarto, os hinos eram dirigidos pelos pastores. Parecia-me bem!
Quem cantava a solo ou em grupo tinha o cuidado de se preparar com tempo, de modo a dar o melhor para Deus e vivificar a igreja. Excelentes momentos!
Já nos tempos bíblicos, os levitas pertenciam a uma tribo separada e capacitada com a missão de servir na Casa do Senhor, ou seja, tudo o que faziam, incluindo a música e o canto, tinha de ser agradável a Deus. Todo o culto era louvor!

“E disse David aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, cantores, para que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.
E Quenanias, chefe dos levitas, tinha o encargo de dirigir o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido.”
I Crónicas 15: 16,22


Logo, o dito “Grupo de Louvor”, que se pretende dirija a congregação nos cânticos, deve observar cuidados especiais e não assumir um papel de vedetismo. Porque, alguns, ou não estão capacitados, ou perdem a visão do objectivo e, com ou sem dom, em detrimento da humildade, valorizam o protagonismo e o espectáculo.

* O ministério da música deve ser efectuado para Deus por isso, os executantes devem ter dom, treinar e ser adoradores.
* A escolha dos cânticos merece toda a atenção. O responsável deve planear os cânticos de acordo com o tema da reunião ou da mensagem; conhecer bem os hinos; não repetir os cânticos amiúde; ensaiar devidamente com os instrumentistas, os cantores e os orientadores do som e da projecção (se existir); ter cuidado para não usar letras sem fundamento teológico, nem repetitivas.
* O dirigente deve ser uma pessoa segundo o coração de Deus, mantendo características agradáveis, como: ser simpático; estar apresentável; não sobressair, nem se abstrair, da assistência (dirigir, não é cantar a solo); não exibir uma espiritualidade estudada; não retirar tempo à mensagem; não falar desnecessariamente (os hinos falam por si).

Que todos possamos usufruir de belos momentos de louvor cantando ao Senhor!