Sabem quando vamos ouvindo queixas por isto ou por aquilo, por tudo e por nada? Quando o que fazemos nunca é suficientemente bom? Quando abrimos a nossa “casa” e na maioria das vezes nos sentimos intrusos? Mas, calamos, desvalorizamos, desculpamos…
Pois é, chega a uma altura em que apetece dar um berro e mandar embora quem inverte as posições e se vitimiza indevidamente.
Já por características que nos são naturais, mas também porque somos crentes, recebemos com muita simpatia e tentamos proporcionar bem estar aos nossos hóspedes.
Nós gostamos de receber e de agradar!
Isso é o mínimo que posso dizer porque muitas vezes chegamos a ser subservientes; até podemos ser postos de lado para dar lugar aos outros, ou ouvir elogios ao seu saber e desempenho, quando não é superior ao que nós sabemos e fazemos, porque aceitamos.
Vá, não me vou alongar, nem falar da violência e maus costumes de que somos vítimas porque, que eu saiba, isso ainda não chegou à comunhão cristã.
Mas, entretanto, constacto que, por isto ou por aquilo, por tudo e por nada, somos acusados de xenófobos. Sim, agora estou a falar dos crentes; aqueles que recebemos de braços abertos, os que se sentam ao nosso lado na igreja; aos que tratamos sem qualquer tipo de diferença.
Num curto espaço de tempo, ouvi em testemunho na igreja e li nas redes sociais, crentes estrangeiros se queixarem de xenofobia. Por isto ou por aquilo, por tudo e por nada!
A verdade é que continuam por cá, na grande maioria com vidas estabelecidas desde há muitos anos e com direitos sociais iguais, mas perante qualquer contrariedade (igual às que todos nós sofremos) acusam-nos de xenofobia.
E que tal todos sermos agradecidos pela diversidade e nos completarmos em amor, em vez de ouvirmos disparates que, além de injustos, provocam mal estar entre os filhos de Deus?
Todos vamos ganhar com isso!
“Porque por Ele ambos temos acesso ao Pai em um
mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos, e da família de Deus.” – Efésios 2:18-19
4 comentários:
Mimi.......
Só tenho a dizer que, quando fui extrangeira em Portugal encontrei uma portuguesa muito bonita e simpática. E, no momento que mais precisei de ombro amigo, num momento de tristeza da minha vida, fui ouvida, e acalentada por ela.
E, voce sabe de quem eu falo. Voce mesma.
bjs
Marisa
Querida Mimi
Como eu a compreendo amiga!...
Um abraço
Viviana
Querida Marisa, estou muito grata pela tua amizade e reconhecimento.
Reconhecerás que nunca tratámos mal ninguém e refiro-me concretamente à igreja, mesmo uns sendo mais amistosos que outros.
E, claro que não estou a falar de pessoas como tu, mas a verdade é que isto se repete desde muitos anos para cá e, como ultimamente houve um excesso, não pude deixar de reagir (desabafar).
Já temos que ouvir exemplos fantásticos de como as igrejas de origem (concretamente no Brasil) são perfeitas e mais espirituais; assistimos à tomada de cargos (que nós facilitamos), deixando à margem crentes portugueses que sempre serviram e bem; depois disto ainda nos apontam de xenofobia por coisas ridículas e até inocentes...
Quero dizer-te que estes "mimos" não me foram dados a mim, nem directa, nem indirectamente, mas eu vivo as situações, analiso e faço parte da comunidade.
Beijos querida, gosto muito de ti.
Mimi, querida
voce ainda nao publicou o próximo artigo, estou curiosa para ler.
bjs
Marisa
Enviar um comentário