Afinal, quem é esse Jesus que, ao lermos este evangelho, somos impelidos a adorar?
Pelas suas próprias palavras, Jesus fez uma série de afirmações directas (7), utilizando imagens simbólicas que favorecem a nossa compreensão.
EU SOU...
O Pão da vida (6: 35) – sacia a fome espiritual dos que vão até Ele;
A Luz do mundo (8: 12) – põe as trevas fora da vida de quem o segue;
A Porta (10: 7, 9) – garante o acesso ao Pai;
O Bom Pastor (10: 11, 14) – dá a vida por nós e conhece-nos de forma pessoal;
A Ressurreição e a Vida (11: 25) – transforma a realidade da morte para os que crêem;
O Caminho, a Verdade e a Vida (14: 6) – é o único veículo libertador para uma vida com Deus;
A Videira verdadeira (15: 1, 5) – pertencendo ao Corpo de Cristo podemos produzir muito fruto que glorifique a Deus.
Ainda, neste mesmo evangelho, Jesus deixa-se reconhecer e confirma ser:
O Messias (4: 25, 26) – o Cristo, o Rei ungido que oferece salvação e liberdade;
O Filho do Homem (8: 28) – o cumprimento das profecias messiânicas do V.T. ao ser homem;
O Filho de Deus (10: 36) – a expressão pessoal de Deus, manifestada em forma humana;
Mestre e Senhor (13: 13) – o exemplo físico e divino de serviço e humildade.
Em todos estes atributos, encontramos a expressão EU SOU, mas quanto a mim, esta denominação toma mais relevância quando é apresentada isoladamente (8: 24, 28, 58), pois é a confirmação cabal de que Jesus é Deus com o Pai (10: 30; 12: 45; 14: 9).
Aliás, o evangelho de João começa por reconhecer isso mesmo, quando afirma que, mesmo antes de haver tempo, Jesus existia na essência de Deus.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o VERBO era Deus.” – João 1: 1
“Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então sabereis que EU SOU, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como meu Pai me ensinou.”
João 8: 28
João 8: 28
“Verbo” e “Eu Sou”, a confirmação plena de que estamos a falar do Deus eterno, eu gosto muito disso!
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