"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Passatempos Bíblicos

Tendo em conta o tempo de férias, preparei alguns passatempos para quem visita o meu blog. Espero que gostem tanto de resolver os problemas como eu gostei de os preparar. Divirtam-se!


Quem é Quem? - Colocar a letra do nome na frase correspondente


Soluções: A- Dn. 1:7; B- Mc. 10:46,52; C- Gn. 4:8; D- At. 9:36;
E- Gn. 25:33-34; F- Rm. 16:1; G- Jz. 7:7; H- Gn. 16:15; I- Gn. 16:16;
J- 1ª Sm. 20:17; L- At. 16:14; M- Jo. 18:10; N- Rt. 1:15-16;
O- Cl. 4:7-9; P- At. 18:2-3; Q- 1ª Sm. 9:1-2; R- Js. 6:25; S- At. 16:25;
T- At. 16:1; U- 2ª Sm. 11:14-15; V- Et. 1:9; Z- Lc. 19:2-3


Sopa de Letras - Procurar o nome dos 12 discípulos, em todos os sentidos, excepto na diagonal


Soluções: Mt. 10:2-4
                                        


Escolha Múltipla – Riscar as respostas erradas


Soluções: 1- 2ª Sm. 18:10; 2- Jz. 5:7; 3- 1ª Sm. 17:40; 4- Cl. 4:14;
5- Ap. 2:10; 6-1ª Rs. 17:4; 7- Lc.10:3035; 8- 2ª Tm. 1:5; 9- Gn. 2:17;
10- 2ª Pd. 3:8


“Felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!”
Lucas 11:28

Boas Férias!

sábado, 20 de agosto de 2011

Vamos Pescar?

Pela narração de Lucas 5: 1-11 podemos perceber que, depois de uma noite de faina sem êxito, os pescadores estavam desanimados.

Ver nota final

Entretanto, na praia, uma multidão entusiasmada com o discurso inovador que Jesus tinha acerca de Deus tinha-O seguido e competia por um lugar em que pudessem ouvi-Lo melhor. Foi então que Jesus viu os barcos no areal e os pescadores à beira-mar a lavar as redes.

Logo, entrando no barco de Pedro, pediu-lhe que o afastasse da praia e, ali sentado, todos puderam ouvir claramente a sua voz e usufruir dos seus ensinos.

Quando acabou de falar e sabendo que naquela noite os homens não tinham conseguido os seus objectivos de pesca, mandou Pedro fazer-se ao largo e lançar as redes. A ordem era despropositada, ninguém pescava àquela hora, mas Pedro acabou por obedecer.
Repentinamente, vindo de todos os lados, apareceu uma enorme quantidade de peixes ansiosos por ser apanhados. As redes não aguentando o peso, começaram a romper, mas os peixes não paravam de chegar. Pedro e André resolveram chamar os sócios, Tiago e João, para que fossem ajudá-los. E os dois barcos ficaram cheios, quase se afundando com o peso.

Todos ficaram maravilhados! 
Pedro, porém, reconhecendo a sua pequenez perante o poder de Jesus, ajoelhou-se e declarou-se indigno de, sequer, estar na presença do Mestre.
Mas a meta de Jesus era muito mais do que fazer aquele milagre e, imediatamente, os compeliu ao compromisso de passarem a “pescar” homens.
E, chegados à praia, deixaram barcos, peixe, pertences e seguiram o Mestre.
Mar da Galiléia
Um pescador conhece as luas, as marés, os ventos; conhece os peixes e os ritmos de deslocação; sabe que nem todas as horas são boas para pescar; sabe como e para onde deve lançar as redes. Nós também conhecemos as nossas possibilidades e sabemos como devemos agir, como evangelizar, como servir ao Senhor. Esse é o grande problema porque, na maioria das vezes, decidimos avançar sozinhos, sem consultar o Mestre.

Sim, eu sei que quando deixamos Jesus se intrometer na nossa vida, é bem possível recebermos uma ordem esquisita ou uma informação meio sem sentido.
É que às vezes Ele quer arrancar-nos dos nossos conhecimentos e das nossas rotinas. Porém, antes de obedecer, argumentamos com as nossas razões e paixões, quando só precisamos de confiar: “Sob a Tua palavra, eu faço!”

Hoje em dia há um incontável número de pessoas à procura de religiões e correntes filosóficas, para dar resposta aos seus anseios. Pessoas que precisam de ouvir a verdade. É para isso que Jesus quer usar-nos.
Ele não apela às nossas emoções, nem à nossa imaginação; Ele dá-nos directrizes e apela à nossa obediência e acção. Por isso, deixemos tudo…

“E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” – Mateus 4: 19

Vamos pescar?!


Nota: Barco usado no mar da Galiléia no tempo de Jesus.
Foi encontrado na costa do mar da Galiléia em 1986, após a grande seca, quando o nível da água desceu muito. Depois de analisado por peritos e feitos testes de carbono-14, foi confirmado que a construção do barco está calculada entre 100 a.C. e 70

sábado, 13 de agosto de 2011

Felicidade vs Paz


A menos de cinco minutos da minha casa situa-se a Igreja Matriz de Loures.

Fora do movimento urbano, todo o espaço envolvente é muito tranquilo.



Para mim é um lugar privilegiado que frequento, quase diariamente, ao fim da tarde, ou a qualquer hora aos fins-de-semana e feriados.

Ali, os meus netos e a cadelita brincam livremente, fazemos descobertas, apanhamos flores silvestres e visitamos o riacho.
E, quando as crianças não estão, posso sentar-me a ler, ou simplesmente a pensar, sem contar o tempo.


"Casa do Adro"
Depart. de Cultura da C. Municipal
 

O barulho do silêncio, o ar fresco e as cores limpas da natureza… tornam esse local fantástico para curtir a minha solidão, nem calculam quanto!





Hortas
 
Há uns dois anos, numa manhã muito serena, estava eu entregue à leitura (exactamente nesse banco) quando fui interrompida por um inesperado: “Bom dia!”

Levantei os olhos, respondi e regressei à leitura.



Era um homem que, posteriormente, me disse ter oitenta e tal anos (não recordo bem quantos). Alto, muito bem vestido, com um porte distinto e bem parecido.

Após um breve silêncio, disse:
- Já viu isto minha senhora? Monumentos ricos, muitas palavras, mas nós continuamos a ser infelizes.

Percebi que se referia à igreja.

- Eu sou do Norte, raramente venho cá a baixo a casa duns familiares, mas desde que a minha mulher morreu gosto de andar por aí sozinho. Trabalhei desde muito novo, consegui ter a minha própria empresa. Não me falta nada, tenho dinheiro, fui sempre um homem honesto, mas sinceramente vivo insatisfeito, não sou feliz.

- Pois é, mas quem disse que a felicidade está nos edifícios ou nas palavras?

- A senhora é feliz?

- Não!

Ele sorriu como se já soubesse o que eu ia responder.
- Está a ver?!

Sem quase lhe dar tempo a respirar, respondi:
- Mas eu tenho paz!

- Como minha senhora, qual paz? Eu só vejo guerra por todo o lado, no mundo, nas famílias, nas religiões…, não se pode confiar em ninguém.

- Não estamos a falar da mesma coisa. Eu refiro-me à paz interior que tenho comigo e com Deus. É uma paz que ultrapassa todos os cenários bélicos da vida. Por isso, há muitas contrariedades que não me deixam ser feliz, mas ainda assim, eu tenho paz. Posso dar-lhe uma perspectiva bíblica sobre a paz que eu sinto?

E sem esperar o consentimento:
- Cristo quando estava prestes a deixar o mundo disse aos discípulos – e citei João 14:27 – «Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.» Ora, isto serve para os nossos dias. Esta é a minha paz, não a do mundo, mas a que Deus oferece.

- E se eu não acreditar em Deus?

- Bom, se o senhor não acredita, a sua visão sobre Paz e Vida são muito redutoras; não tem perspectiva.

- É capaz de ter razão.

- Acredite, eu e todos os que entregam a sua vida aos desígnios de Deus, sentimos esta paz. Então, podem vir tempestades porque estamos seguros.

Depois olhou o relógio:
- Oh minha senhora, fez-me bem falar consigo este bocadinho. Gostei do que disse.
Agora, tenho de ir porque me esperam para almoçar e não quero que se preocupem.

- Sim senhor, passe bem e lá na sua terra procure alguém que conheça Deus e o possa ajudar, porque Ele faz toda a diferença na nossa vida e no nosso pensamento.

- A senhora é católica?

- Não, sou evangélica.

- Quem sabe um dia voltamos a ver-nos. Tenha um bom dia.

Esta é a substância dum diálogo inesperado, numa agradável e tranquila manhã.
Não tive à-vontade para pedir o contacto do senhor, mas espero ter desorganizado o seu esquema de valores e que isso o tenha levado a procurar Deus.
Nunca mais o vi.

Normalmente as pessoas procuram a felicidade porque a relacionam com coisas palpáveis que nunca nos satisfazem, mesmo quando, humanamente, já se tem tudo. Porque, a felicidade é relativa e não tem a mesma dimensão para todos.
Porém, a paz com Deus, apaga toda a angústia e dá tranquilidade ao que crê.

“Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” – Romanos 5:1

Shalom!

domingo, 7 de agosto de 2011

As Orações de Jesus

“Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava”
Lucas 5: 16

Um dos aspectos da vida de Jesus que mais excita a minha imaginação é o facto d’Ele ter orado. Ninguém mais que Jesus pode ter conseguido uma comunhão perfeita com o Pai e, no entanto, Ele demonstrou, sempre, uma total dependência.
Não é verdade que esta dicotomia parece estranha?
Mas creio que Jesus apesar da sua associação ao Pai, vivendo na carne, tinha uma necessidade absoluta de fortalecer a intimidade com a sua essência e criar defesas para a sua condição humana. O Pai conhecia o coração e o pensamento do Filho, mas expressá-los libertava os desejos e os fardos de Jesus que demonstrou sempre uma absoluta submissão ao Pai.

Temos tudo a aprender com o Mestre: conexão, comunhão, dependência e submissão.
Então, vamos ao encontro de Jesus para, numa breve análise, tomarmos parte das condições e desvendar alguns objectivos das orações relatadas na Palavra de Deus:

Junto ao rio Jordão, perante uma multidão, aquando do seu baptismo – Lucas 3:21

Em lugar deserto, durante a madrugada – Marcos 1:35

Num lugar solitário, fugindo à multidão, após ter realizado milagres – Lucas 5:16

No monte, durante toda a noite, preparando-se para escolher os discípulos – Lucas 6:12

Durante o sermão da montanha, quando ensinou os discípulos a orar (oração modelo) – Mateus 6:9-13

Em gratidão ao Pai por revelar as verdades eternas aos simples – Mateus 11:25-26

No monte, junto ao mar, dando graças antes de alimentar a multidão (multiplicação dos pães e dos peixes) – João 6:11

No cimo do monte, a sós, desde que caiu a tarde até de madrugada – Mateus 14:23

Junto aos discípulos, mas em particular – Lucas 9:18

No monte, com Pedro, Tiago e João, quando ocorreu a transfiguração – Lucas 9:28-29

Perante a multidão, pediu ao Pai para abençoar as crianças – Mateus 19:13-14

Em lugar de sepultamento, publicamente, antecedendo a ressurreição de Lázaro – João 11:41-42

Junto da multidão que ia adorar no templo em Jerusalém, glorificou o Pai pelo seu desígnio – João 12:27-28

À tarde, numa casa da cidade, junto com os discípulos, durante a última ceia – Mateus: 26:26-27

Após a ceia, ao avisar Pedro sobre as ciladas de Satanás, rogou pela sua fé – Lucas 22:32

Com os discípulos, depois de os instruir e confortar acerca da sua morte, intercedeu por si, por eles e pelos futuros crentes (oração sacerdotal) – João 17

No Jardim do Getsêmani, deixou os discípulos e, a sós, entregou-se à vontade do Pai – Mateus 26:39,42,44

No lugar do Gólgota, de manhã, pregado na cruz, pediu perdão para os que o martirizavam – Lucas 23:34

Ao fim da tarde, crucificado e em agonia, questionou a ruptura com o Pai – Mateus 27:46

Pudemos ver Jesus nas mais diferentes circunstâncias, horas e locais, a orar por si próprio e pelos outros. Haverão muitas mais vezes que não estão registadas.
Destas passagens, ressalta que Ele sempre clamou pelo Pai, privilegiou a oração a sós e aceitou a vontade do Altíssimo independentemente do resultado.

Eu estou muito grata a Jesus por se ter lembrado de mim naquela sublime oração sacerdotal!

“Perseverai em oração, velando nela com acção de graças.”
Colossenses 4:2