Eu sei que o desejável era sabermos que, no próximo ano, tudo se alteraria. Refiro-me às dificuldades, às incertezas, aos desníveis sociais, à disputa pelo poder, à crise, mas…
A verdade é que estamos numa época em que somos estimulados a formular desejos simpáticos. É muito portuguesa a mensagem “um próspero ano novo” e sabemos que a ela está associada a ideia de dinheiro e despreocupação financeira.
Porque, o mundo, gira à volta disso mesmo – dinheiro!
Claro que ele é necessário, claro que estamos a atravessar um período desfavorável, sem dúvida que os que menos têm são os mais afectados, mas o problema maior é deixarmos que o dinheiro faça parte do nosso coração e se torne o centro dos nossos interesses.
Há um contraste entre possuir e viver, entre a angústia do perecível e a certeza da única riqueza duradoura que é ter Cristo na nossa vida.
“Acautelai-vos e guardai-vos da avareza.
A vida de uma pessoa não consiste na abundância dos seus bens.” – Lucas 12.15
Façamos com que amanhã, na passagem, haja louvor a Deus pelo 2012, pela vida, a paciência e a força;
também, que seja momento de rogar para que 2013 traga sabedoria, gratidão, tranquilidade, fé, amor e paz.
“Tu a quem tomei desde os fins da terra, e te chamei dentre os seus mais excelentes, e te disse: Tu és o meu servo, a ti escolhi e nunca te rejeitei.
Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” – Isaías 41:9-10