“Já vos não chamarei servos, porque o
servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque
tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
Não me escolhestes vós a mim, mas Eu vos
escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto
permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai, Ele vo-lo
conceda.” – João 15:15-16
Joseph Scriven, foi um homem com a vida marcada pela adversidade.
Nasceu a 10 de Setembro de 1819, na Irlanda.
Em 1845, na véspera do seu casamento, sofreu um golpe duríssimo, quando a noiva morreu vítima de afogamento. A partir daí Scriven tornou-se um homem melancólico.
No ano seguinte foi viver para o Canadá, onde leccionou e se dedicou a obras de caridade.
Em 1855, recebeu a notícia de que a sua mãe estava gravemente doente e, envolvido numa profunda tristeza e recolhimento com Deus, escreveu o poema “Orai sem cessar”.
Já em 1860, Joseph Scriven, voltou a apaixonar-se e a ficar noivo, mas antes de se casar a sua jovem amada morreu de tuberculose.
A partir desse dia, o seu interesse foi exclusivamente servir ao Senhor ajudando os membros idosos da sua comunidade no Canadá.
A 10 de Agosto de 1886, doente, cansado e abatido pelas tragédias, caminhou até um ribeiro perto de casa, onde foi encontrado morto, debruçado como estando em oração.
Hoje nas igrejas baptistas cantamos o seu poema, especialmente conhecido pelo primeiro verso “Em Jesus Amigo Temos”.
A melodia deste hino é da autoria de um advogado americano, Charles Converse, e embora não se saiba em que circunstância houve o encontro da música com a letra, sabemos que foi publicado pela primeira vez, num hinário de Escola Bíblica Dominical, em 1870, dezasseis antes da morte de Joseph Scriven.
Este é um dos meus hinos favoritos. É lindo!
No dia 29 de Setembro recebemos na minha igreja parte do grande coro da I Igreja Baptista da Penha (lamento não se ver o solista) e quero partilhar convosco a beleza com que fui surpreendida.
Só não consigo transmitir como ficou o meu coração porque foi glorioso demais.
Em Jesus amigo temos,
mais chegado que um irmão,
Ele manda que levemos
tudo a Deus em oração!
Oh! que paz perdemos sempre,
oh! que dor no coração,
só porque nós não levamos
tudo a Deus em oração!
Temos lidas e pesares
e na vida tentação;
não ficamos sem conforto,
indo a Cristo em oração.
Haverá um outro amigo
de tão grande compaixão?
Os contritos Jesus Cristo
sempre atende em oração.
E se nós desfalecemos,
Cristo estende-nos a mão,
pois é sempre a nossa força
e refúgio em oração.
Se este mundo nos despreza,
Cristo é nosso em oração;
em seus braços nos acolhe
e nos dá consolação.
mais chegado que um irmão,
Ele manda que levemos
tudo a Deus em oração!
Oh! que paz perdemos sempre,
oh! que dor no coração,
só porque nós não levamos
tudo a Deus em oração!
Temos lidas e pesares
e na vida tentação;
não ficamos sem conforto,
indo a Cristo em oração.
Haverá um outro amigo
de tão grande compaixão?
Os contritos Jesus Cristo
sempre atende em oração.
E se nós desfalecemos,
Cristo estende-nos a mão,
pois é sempre a nossa força
e refúgio em oração.
Se este mundo nos despreza,
Cristo é nosso em oração;
em seus braços nos acolhe
e nos dá consolação.
(Letra completa - CC-155)
2 comentários:
Bom dia Maria,
Este hino é lindo e nunca o tinha ouvido cantar, mas só o poema em si mesmo, é digno de ser recitado.Muito obrigado.
Manuela
Querida Mimi
Quanta inspiração e que tamanha fé...no coração deste homem, autor de um dos mais belos hinos do Cantor Cristão!
É admirável como o Deus Eterno usa as pessoas, para tão grandes coisas!
Sejamos gratos e estejamos disponíveis para por Ele ser usados.
Um abraço
Viviana
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