"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


sábado, 14 de janeiro de 2012

Ámen!

Há palavras que me impressionam pelo seu significado, palavras que valem mais do que qualquer elucubração. “Ámen” é uma delas!


De origem hebraica, significa “assim seja” ou “verdadeiramente”, como confirmação ou aceitação a algo que é dito.

Na Bíblia aparece pela primeira vez em Números 5:22 e a última em Apocalipse 22:20.

Algumas vezes a palavra era utilizada em referência ao “Deus da verdade” (ex: Isaías 65:16 ou Apocalipse 3:14); outras, era a forma como o povo respondia às orações e aos louvores (ex: Neemias 8:6 ou Efésios 3:21); ou como dava aprovação a uma profecia (ex: I Reis 1:36 ou Apocalipse 1:7); mas também era usada como aceitação a uma maldição feita em nome do Senhor (ex: Jeremias 11:5).
Para corroborar esta ideia de concordância, temos o ensino de Paulo, em I Coríntios 14:14-17, para que a oração fosse feita de forma compreensível e assim os ouvintes pudessem dizer “Ámen”.

Logo, isto justifica que o “Ámen” seja uma palavra de profundo significado para os crentes e que, quando dita em acto de culto, não deva usar-se levianamente, de forma mecânica, excessiva, descabida e inconsciente.
Na Bíblia o “Ámen” surge, sempre, como exclamação e nos nossos tempos é, vulgarmente, utilizado pelos crentes após uma oração, uma leitura bíblica, um hino ou uma mensagem, em acordo, louvor e adoração a Deus.
Entretanto, há muito passou a ser referido por líderes de algumas comunidades cristãs (onde se usa e abusa do termo), também, como interrogação. Na minha opinião, funciona como telecomando para alimentar o ego do orador, enquanto, lamentavelmente, a essência da palavra se perde… corrompendo-se o seu sentido.
Eu prefiro a forma como se apresenta nas Escrituras, para confirmar uma verdade e nunca para questionar opiniões ou provocar aprovação.

“Bendito seja o Senhor para sempre. Ámen e Ámen!”
Salmo 89:52

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