Eu sou avó!
Todos os dias peço a Deus que os meus netos cresçam sob a
sua orientação. Que aceitem Cristo e sejam servos fiéis, que sejam bons filhos
e bons cidadãos, que tenham um bom casamento e que sejam inteligentes, saudáveis,
trabalhadores e respeitadores.
Também peço a Deus que me ajude a transmitir-lhes valores
sociais e espirituais (bíblicos) e que, a par das palavras, lhes dê bons exemplos.
Faz hoje 3 anos que dei início a este blogue. No primeiro
texto que publiquei fiz menção ao dia em que recebi Cristo como meu Salvador. Eu
tinha 6 anos.
Lembro-me do sítio onde estava sentada, lá na Casa de Oração
do Carrascal; lembro-me das palavras do Pr. Abel Rodrigues; lembro-me de ter
chorado quando entendi o sacrifício vicário de Cristo; lembro-me de, enquanto o
chefe Armando Santiago tocava acordeão, cantarmos:
Glória a Deus, glória a Deus, glória a Deus,
os remidos todos cantam “Glória a Deus”;
pecadores transformados,
pelo sangue já lavados.
Glória a Deus, glória a Deus, glória a Deus,
os remidos todos cantam “Glória a Deus”.
Os meus netos têm agora 6 anos…
O entendimento sobre a salvação das crianças não é uniforme.
Eu tenho a minha opinião e julgo poder fundamentá-la. Os pareceres, práticas, certezas e dúvidas a que tenho
assistido, não têm alterado aquilo que penso. Ou seja, não estou com os
católicos que baptizam bebés para lhes
“garantir” a ida para o céu, nem com os evangélicos que dizem não saber o que
acontece espiritualmente com uma criança que morre, ou que fazem apelos à
salvação a meninos de tenra idade.
Aliás, quando ouço alguém dizer que aceitou Cristo aos
três ou quatro anos, não acredito nisso. Não esqueçamos que essa é não
só a idade da inocência, mas, também, da inconsciência. As crianças são levadas a essa afirmação porque, obviamente, querem ser lindas e aceites pelos crescidos, mas não têm alcance para entender. Todos sabemos que são insuficientes as lembranças destas idades.
Tenho para mim que Deus, na sua imensa sabedoria e
soberania, não imputa culpa a quem não tem discernimento e/ou faculdades
cognitivas para perceber o pecado.
Além disso, todos os ensinos de Jesus foram no sentido da compreensão,
aceitação e prática da mensagem; e, para servir de ensino aos adultos, dizia:
“Jesus, porém, chamando-as para junto de si, disse: Deixai vir a mim
as crianças, e não as impeçais, porque das tais é o reino de Deus. Em verdade
vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como uma criança, de modo
algum entrará nele.” – Lucas 18:16-17
“Naquele momento, os discípulos chegaram a Jesus e
perguntaram: Quem é o maior no Reino dos céus?
E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles e
disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como
crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.”
– Mateus 18:1-3
Não tenho no bolso a revelação de uma idade fixa para a
compreensão, nem nós temos todos o mesmo nível de desenvolvimento. Porém, sei
que não somos inocentes toda a vida e que há uma altura em que existe a noção real
do bem e do mal.
Ontem comemorou-se o Dia da Criança.
Compete aos adultos,
amar, proteger e ensinar o Caminho da Verdade, para as crianças poderem tomar a
decisão certa.
Eu, sem pressa, desejo receber a alegria dos meus netos
aceitarem entregar as suas vidas a Cristo.
Depois, virão (ou não) alguns contratempos porque o diabo
não brinca em serviço e porque o crescimento tem as suas crises existenciais,
mas sei que, uma vez salvos, o Pai estará de braços abertos
para receber o pródigo arrependido.
Que Deus abençoe os meus netos, os que tenho e os que ainda
possam chegar.
1 comentário:
Mimi querida, seu texto me trouxe à lembrança o dia em que deixei Cristo entrar em minha vida. Eu tinha 9 anos, e, estava na classe dos juniores quando, depois de ser lida e explicada uma história sobre Jesus.
Meu desejo é que minhas filhas também receber Jesus como seu Salvador. Elas já o conhecem. Aqui na Alemanha,na EBD éainda muito vago a classe de crianças. Mas eu espero em Deus o dia de suas salvação.
beijo no coração
Marisa
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