"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


sábado, 28 de setembro de 2013

Provérbios

Os provérbios são expressões provenientes do conhecimento e da experiência humana, fazendo parte da cultura dos povos. Essas expressões têm conteúdo prático e a vantagem de, com poucas palavras, conseguirem passar mensagens importantes facilmente lembradas.
 
A Bíblia contém imensos provérbios, tendo um dos seus livros especificamente dedicado a essa forma de comunicação.
Para não nos dispersarmos, vamos pegar num só capítulo de Provérbios, o 29, e escolher alguns deles. Cada leitor pode tirar as suas próprias conclusões.
 
V.2 - Quando os honestos governam, o povo se alegra; mas, quando os maus dominam, o povo reclama.
V.4 - Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça.
V.7 - A pessoa correta se interessa pelos direitos dos pobres, porém os maus não se importam com essas coisas.
V.8 - Os que zombam de tudo põem uma cidade inteira em confusão, mas os sábios mantêm tudo em paz.
V.12 - Quando um governador dá atenção a mentiras, todos os seus auxiliares acabam se tornando maus.
V.16 - Quando os maus estão no poder, o crime aumenta; mas as pessoas honestas viverão o suficiente para ver a queda dos maus.
V.18 - Um país sem a orientação de Deus é um país sem ordem. Quem guarda a lei de Deus é feliz.
V.21 - Os homens direitos não toleram os maus, e os perversos não toleram os que vivem honestamente.

Amanhã há Eleições Autárquicas, ainda estamos a tempo de decidir em quem votar, mas acima de tudo de pedir sabedoria a Deus para a nossa escolha e bom senso para os futuros governantes.

sábado, 21 de setembro de 2013

Vou Conhecer-te!

Samuel: Avó quando eu tiver 50 anos tu és muito velhinha?
Eu: Oh filho, nessa altura a avó já morreu.
Samuel: E quando eu morrer vou ver-te no céu?
Eu: Com certeza!
Samuel: E tu vais conhecer-me ou tens alzheimer?
Eu: Claro que vou conhecer-te, no céu não há doenças.

Este diálogo deu-se há um ano atrás. Uma ou duas semanas antes, a propósito de uma anciã da nossa igreja, tinha falado aos meus netos sobre os efeitos da doença de Alzheimer.
Hoje comemora-se o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, por isso me lembrei de rebuscar as minhas notas e trazer aqui esta conversa de avó e neto.

A doença de Alzheimer é um mal degenerativo do cérebro que produz atrofia progressiva, com perda de memória, raciocínio e pensamento e desorientação espacial e temporal.
Em Portugal esta doença atinge cerca de 90.000 pessoas, muitas delas carentes de compreensão; mas também muitas rodeadas de cuidados e amor.

Contudo, seja qual for o tipo de contrariedade que nos ataque, a eternidade não conhece doença, nem sofrimento.
Eu não gostava de perder as minhas faculdades cognitivas, nem a mobilidade, nem a independência, mas isto é a vontade humana a falar porque sei que estou sujeita a todas as vicissitudes relativas a este mundo.
E, no pensamento espiritual, tenho a certeza que, os resgatados por Cristo, irão viver na glória do Pai onde as circunstâncias são completamente transformadas; o padecimento termina e a felicidade é eterna.

“Mudaste o meu pranto em dança,
a minha veste de lamento em veste de alegria.”
– Salmo 30:11
 
“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima e a morte já não existirá, não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” – Apocalipse 21:4

Sim, vou ver e reconhecer o meu netinho e todos aqueles que amo!

sábado, 14 de setembro de 2013

A Carta

Eu gosto de cartas... escrevi muitas ao longo da vida, tenho saudades da expectativa de receber resposta e continuo a ir à caixa de correio à espera de ser surpreendida por uma carta… mesmo!

Ultimamente, na minha meditação diária, tenho andado numa de correspondência e, um dia desta semana, “recebi” a carta de Paulo a Filemon. Pois, não é que me trouxe uma nova reflexão?!
 
O texto apresenta-nos um escravo (Onésimo) que fugiu ao seu senhor (Filemon). Depois ouviu o evangelho, aceitou a salvação em Cristo e tornou-se um homem novo e recomendável.
Nem mais, nem menos!
 
Então o que foi que despertou a minha atenção?
Porque voltei atrás, reli, ainda uma vez mais e, no fim, voltei lá novamente?
 
 
“Porque bem pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o retivesses para sempre” – Filemon 15
 
Isto é muito lindo! 
Por vezes somos rebeldes e justificamos os porquês dos nossos actos fugindo às responsabilidades, mas logo que entendemos a vontade de Deus tudo se torna novo e quando as coisas parecem fora do nosso domínio, descobrimos que elas continuam sob o controlo soberano de Deus.
Eu já fugi da face do meu Senhor, mas Ele não deixou de me receber e reter para sempre.
 
“Não já como servo, antes, mais do que servo, como irmão amado, particularmente de mim, e quanto mais de ti, assim na carne como no Senhor?” – Filemon 16
 
Aqui, fico a pensar na forma como recebemos uns aos outros quando constatamos falhas.
O normal é ficarmos de pé atrás. Mais do que não esquecer, fazemos questão de lembrar o erro e, muitas vezes, humilhamos o outro.
Normal (?), só que os crentes devem ser extraordinários. Logo, exercer o amor cristão e receber o “fugitivo” como irmão amado porque, se temos o mesmo Senhor, também devemos praticar o Seu amor.
 
Quanto ao mais, sabemos que Ele reverte situações adversas e transforma o inóspito em oásis. É só preciso experimentar!

sábado, 7 de setembro de 2013

Quem Está a Dobrar o Teu Pára-quedas?

O Capitão Charles Plumb foi piloto de um bombardeiro da marinha norte-americana durante a guerra do Vietname. Depois de muitas missões de combate e a cinco dias de voltar para casa, viu o seu avião ser atingido por um míssil.

Plumb ainda teve tempo de saltar de pára-quedas, mas foi cair nas mãos do inimigo. Capturado, torturado e preso, passou os 2.103 dias seguintes numa prisão norte-vietnamita.
Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando o que aprendera na prisão onde, por 2 anos, chegou a servir como capelão entre os outros prisioneiros.

Conta-se que:

«Certo dia, sentado num restaurante com a sua esposa, foi abordado por um homem de uma mesa próxima:
— Olá, você é o Plumb, piloto de caça no porta-aviões Kitty Hawk na Guerra do Vietname? O seu avião foi abatido!
— Como sabe disso? — perguntou Plumb.
— Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não?
Plumb, surpreso e ao mesmo tempo muito emocionado respondeu:
— Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje.
 
O ex-piloto passou toda noite em claro, a pensar naquele homem e a interrogar-se: “Eu não consigo imaginar qual era a sua aparência naquela altura. Quantas vezes será que o vi e não o cumprimentei? Afinal, eu era um piloto de caça e ele, apenas um marinheiro”.
Plumb pensou nas muitas horas que o marinheiro terá passado encafuado no navio, diante de uma longa mesa, a arrumar cuidadosamente as linhas de suspensão e a dobrar o velame, tarefa da qual dependia a segurança de alguém que viesse a usar os pára-quedas.

Agora, quando conta esta história nas suas palestras, Charles Plumb pergunta para a plateia: “Quem está a dobrar o teu pára-quedas?”
Menciona também que quando o seu avião foi atingido e caiu em território inimigo, precisou de vários tipos de pára-quedas (o físico, o mental, o emocional e o espiritual) que usou até ser salvo.
E assim, lembra aos ouvintes que, nas tarefas diárias, todos dependemos da contribuição dos outros.»

A vida é assim mesmo, todos precisamos de vários pára-quedas durante todo o tempo. O trabalho dos outros é completamente importante para que possamos andar em frente, mas, muitas vezes esquecemos isso e não sorrimos, não agradecemos, não dizemos nada de atencioso àqueles de quem dependemos, porque na verdade, nem sequer nos lembramos que somos dependentes uns dos outros.
Este paradigma é também aplicado no que concerne a Deus e aos irmãos na fé; não nos lembramos do trabalho dos outros e esquecemos de ser gratos.

“De Deus depende a minha salvação e a minha glória; estão em Deus a minha forte rocha e o meu refúgio.” – Salmo 62:7
 
“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.” – Hebreus 10:24


Oração: Obrigada meu Deus, porque todos os dias me proporcionas vida e pões sempre alguém próximo de mim para dobrar os meus pára-quedas!