Eu: Oh filho, nessa altura a avó já morreu.
Samuel: E quando eu morrer vou ver-te no céu?
Eu: Com certeza!
Samuel: E tu vais conhecer-me ou tens alzheimer?
Eu: Claro que vou conhecer-te, no céu não há doenças.
Este diálogo deu-se há um ano atrás. Uma ou duas semanas antes, a propósito de uma anciã da nossa igreja, tinha falado aos meus netos sobre os efeitos da doença de Alzheimer.
Hoje comemora-se o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, por isso me lembrei de rebuscar as minhas notas e trazer aqui esta conversa de avó e neto.
A doença de Alzheimer é um mal degenerativo do cérebro que produz atrofia progressiva, com perda de memória, raciocínio e pensamento e desorientação espacial e temporal.
Em Portugal esta doença atinge cerca de 90.000 pessoas, muitas delas carentes de compreensão; mas também muitas rodeadas de cuidados e amor.
Contudo, seja qual for o tipo de contrariedade que nos ataque, a eternidade não conhece doença, nem sofrimento.
Eu não gostava de perder as minhas faculdades cognitivas, nem a mobilidade, nem a independência, mas isto é a vontade humana a falar porque sei que estou sujeita a todas as vicissitudes relativas a este mundo.
E, no pensamento espiritual, tenho a certeza que, os resgatados por Cristo, irão viver na glória do Pai onde as circunstâncias são completamente transformadas; o padecimento termina e a felicidade é eterna.
“Mudaste o meu pranto em dança,
a minha veste de lamento em veste de alegria.” – Salmo 30:11
a minha veste de lamento em veste de alegria.” – Salmo 30:11
“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima e a morte já não existirá, não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” – Apocalipse 21:4
Sim, vou ver e reconhecer o meu netinho e todos aqueles que amo!
2 comentários:
Que coisa linda e segura é saber que as coisas tristas desta vida nao estarao no céu. Deus é maravilhoso mesmo.
bjs
Marisa
Querida Mimi
Mas que diálogo mais interessante!
As crianças são máximo!
á agora conto "uma" também:
Atravessava eu, a Sara e a Inês, a rua aqui ao pé casa. Eu parei para cumprimentar um casal de idosos que moram aqui atrás da minha casa, e que andam sempre de mão dada.
Quando cheguei junto das meninas a Sara disse-me:
"Ó avó, quando tu morreres vais ter no teu funeral mais de um milhão de pessoas"!
eu ri-me e ela disse:
É que tu tens tantos amigos!
És amiga de toda a gente!
Enfim...coisas giras de netos.
Um grande abraço
Viviana
Enviar um comentário