Ultimamente, na minha meditação diária,
tenho andado numa de correspondência e, um dia desta semana, “recebi” a carta
de Paulo a Filemon. Pois, não é que me trouxe uma nova reflexão?!
O texto apresenta-nos um escravo (Onésimo)
que fugiu ao seu senhor (Filemon). Depois ouviu o evangelho, aceitou a salvação
em Cristo e tornou-se um homem novo e recomendável.
Nem mais, nem menos!
Então o que foi que despertou a minha
atenção?
Porque voltei atrás, reli, ainda uma
vez mais e, no fim, voltei lá novamente?
“Porque bem pode ser que ele se tenha
separado de ti por algum tempo, para que o retivesses para sempre” – Filemon 15
Isto é muito lindo!
Por vezes somos rebeldes e justificamos
os porquês dos nossos actos fugindo às responsabilidades, mas logo que entendemos a vontade de Deus tudo se torna novo e quando as coisas parecem
fora do nosso domínio, descobrimos que elas continuam sob o controlo soberano
de Deus.
Eu já fugi da face do meu Senhor, mas Ele
não deixou de me receber e reter para sempre.
“Não já como servo, antes, mais do que
servo, como irmão amado, particularmente de mim, e quanto mais de ti, assim na
carne como no Senhor?” – Filemon 16
Aqui, fico a pensar na forma como
recebemos uns aos outros quando constatamos falhas.
O normal é ficarmos de pé
atrás. Mais do que não esquecer, fazemos questão de lembrar o erro e, muitas
vezes, humilhamos o outro.
Normal (?), só que os crentes devem ser
extraordinários. Logo, exercer o amor cristão e receber o “fugitivo” como irmão amado
porque, se temos o mesmo Senhor, também devemos praticar o Seu amor.
Quanto ao mais, sabemos que Ele reverte
situações adversas e transforma o inóspito em oásis. É só preciso experimentar!
5 comentários:
Lindo Maria, estava mesmo a precisar ler alguma coisa que me consola-se. Estou muito feliz, Deus é maravilhoso e a Sua Graça é infinita. Um abraço,
Manuela
Manuela, que bom voltar a recebê-la aqui. Muitas vezes tenho pensado em si.
Obrigada pelas suas palavras e que Deus a abençoe.
Sim, Deus é infinito em Graça e está sempre pronto a aconchegar-nos e consolar, até mesmo quando ainda não percebemos a Sua presença.
Um abraço enorme.
Mimi....
Às vezes quando fuji da face do meu Senhor, queria apenas ouvir algo que refrigerasse a minha alma, pois só encontrei no Senhor, quando também deveria ouvir de alguns experientes irmãos, mas vi que também não tinham experiencia pois não excercitava a fraternidade, consolar,receber com amor, e, não enfiar o dedo na ferida.
Deus a abençoe
Marisa
Pois é querida Marisa, por isso o alerta do versículo 16.
Que bom que Deus não falha, mesmo quando fraquejamos ou duvidamos.
Tenho saudades tuas. Quando vens a Portugal?
Querida Mimi
Gostei muito deste seu texto.
É muito actual...muito apropriado pra os tempos difíceis que vivemos.
obrigada por a partilha.
Um beijo
Viviana
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