Plumb ainda teve tempo de saltar de pára-quedas, mas foi cair nas mãos do inimigo. Capturado, torturado e preso, passou os 2.103 dias seguintes numa prisão norte-vietnamita.
Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando o que aprendera na prisão onde, por 2 anos, chegou a servir como capelão entre os outros prisioneiros.
Conta-se que:
«Certo dia, sentado num restaurante com a sua esposa, foi abordado por um homem de uma mesa próxima:
— Olá, você é o Plumb, piloto de caça no porta-aviões Kitty Hawk na Guerra do Vietname? O seu avião foi abatido!
— Como sabe disso? — perguntou Plumb.
— Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não?
Plumb, surpreso e ao mesmo tempo muito emocionado respondeu:
— Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje.
O ex-piloto passou toda noite em claro, a pensar naquele homem e a interrogar-se: “Eu não consigo imaginar qual era a sua aparência naquela altura. Quantas vezes será que o vi e não o cumprimentei? Afinal, eu era um piloto de caça e ele, apenas um marinheiro”.
Plumb pensou nas muitas horas que o marinheiro terá passado encafuado no navio, diante de uma longa mesa, a arrumar cuidadosamente as linhas de suspensão e a dobrar o velame, tarefa da qual dependia a segurança de alguém que viesse a usar os pára-quedas.
Agora, quando conta esta história nas suas palestras, Charles Plumb pergunta para a plateia: “Quem está a dobrar o teu pára-quedas?”
Menciona também que quando o seu avião foi atingido e caiu em território inimigo, precisou de vários tipos de pára-quedas (o físico, o mental, o emocional e o espiritual) que usou até ser salvo.
E assim, lembra aos ouvintes que, nas tarefas diárias, todos dependemos da contribuição dos outros.»
A vida é assim mesmo, todos precisamos de vários pára-quedas durante todo o tempo. O trabalho dos outros é completamente importante para que possamos andar em frente, mas, muitas vezes esquecemos isso e não sorrimos, não agradecemos, não dizemos nada de atencioso àqueles de quem dependemos, porque na verdade, nem sequer nos lembramos que somos dependentes uns dos outros.
Este paradigma é também aplicado no que concerne a Deus e aos irmãos na fé; não nos lembramos do trabalho dos outros e esquecemos de ser gratos.
“De Deus depende a minha salvação e a minha glória; estão em Deus a
minha forte rocha e o meu refúgio.” – Salmo 62:7
“Consideremo-nos também uns aos
outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.” – Hebreus 10:24
Oração: Obrigada meu Deus, porque todos os dias me proporcionas vida e pões sempre alguém próximo de mim para dobrar os meus pára-quedas!
1 comentário:
Olá Mimi,já encontrei pessoas que dobraram muito bem meu para-quedas.....Sei que Deus nos usa e usa outros para nos orientar o caminho.
gostei muito do texto
bjs
Marisa
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