"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A Bíblia nas Nossas Mãos

Os inimigos de Deus têm utilizado todos os argumentos e processos para destruir a Bíblia, mas ela permanece viva.
Ao longo dos tempos, aqui e ali, têm havido homens e mulheres perseguidos por pregarem a Palavra de Deus, mas ela continua a ser anunciada.
A instituição católica apostólica romana, durante séculos (mesmo depois de existir a Bíblia impressa), não tornou acessível a sua leitura e estudo aos seus seguidores, mas, ainda assim, a Bíblia é o livro mais vendido e lido em todo o mundo.
Para os evangélicos, a Palavra de Deus, tem sido a Arma do Espírito e um Manual de Instruções para conduta e fé, mas nem sempre é utilizada com primazia.
Hoje em dia há cerca de 2.200 línguas que ainda não possuem a Bíblia e, apesar dos meios informáticos terem acelerado as traduções, pensa-se que não estarão concluídas antes do ano 2150.

Antigamente, os evangélicos eram conhecidos (depreciativamente), por: “Os Bíblias”, “Os do Caminho”, “Protestantes”, “Evangelistas”, “Crentes”, “Cristãos” e, provavelmente, outros nomes de que agora não me lembro. Nenhum destes termos me menospreza e cada um deles tem uma explicação lógica, porém, hoje, quero lembrar que “Os Bíblias” eram assim chamados não só por estudarem a Palavra de Deus (já que era um acto mais reservado), mas acima de tudo porque a transportavam visivelmente quando iam à igreja.

Nos nossos dias, muitos cristãos evangélicos estão comodamente instalados nas suas relações com o mundo e, receando o confronto, evitam ser identificados. Este é um dos motivos pelos quais as Bíblias são cada vez mais pequenas, facilitando o seu transporte na mala ou na algibeira; ou são deixadas na igreja sob o pretexto de haver outra em casa; ou, em última análise, nunca saem à rua.
Será que passámos a envergonhar-nos da nossa fé ou é porque desleixámos o brio?

Conta-se que, há alguns anos, havia um hotel na Carolina do Norte que não cobrava despesas aos pregadores que por lá passavam. Em certa altura, um pastor ficou no hotel por alguns dias, tendo identificado a sua ocupação quando fez a reserva na recepção.
Por isso, no dia em que saiu, ficou surpreendido por lhe ser apresentada a conta e comentou: “Disseram-me que neste hotel os pregadores não pagavam nada!”
Ao que o dono do hotel respondeu: “Bem, todos os dias que aqui esteve o vi a fumar e a beber demasiado enquanto conversava acerca de tudo, menos de Deus; e, também não me lembro de o ter visto a ler ou a transportar a sua Bíblia... o senhor vive como alguém sem Deus e como tal, tem de pagar a sua conta”.

Este é o repto posto aos crentes de todos os tempos, não nos envergonhemos de ser diferentes; antes, caminhemos com a Palavra de Deus e de acordo com ela, para que não chegue o dia em que a conta nos seja apresentada.

“Se pelo nome de Cristo sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios alheios; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso, antes glorifique a Deus com esse nome.” - I Pedro 4: 14-16

1 comentário:

Unknown disse...

Muito louvável e oportuno foi essa matéria sobre a EBD. Praticamente nasci na EBD. A maior parte do meu conhecimento da bíblia aprendi na EBD. Tive professores que incentivavam muito a busca do conhecimento da Palavra de Deus. Todos os possíveis domingos vou e levo a família para a EBD. Gostei muito do artigo, pois não sabia a origem da EBD. Devemos incentivar qualquer pessoa a ir à EBD. Acredito que com o conhecimento da Bíblia muitos podem acreditar em Deus, e, não somente crê, mas seguir a Ele.
Deixo escrito a minha gratidão por voce, pois se dedica a levar ao conhecimento de assuntos que edificam nossa vida espiritual. Que Deus, em sua infinita misericórdia, continue abençoando sua vida, pois as matérias que aqui se apresentam sejam sempre para honra e Glória de nosso Deus.
um beijo
Marisa Braig, aqui da Suíça, mas perto do seu coração.